Milhares de pessoas aguardavam para entrar no show de Anitta na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, na tarde deste sábado (15). Com temperatura de 28°C, o evento atraiu fãs de diversas regiões, movimentando o comércio local.
Nos últimos dias, a apresentação gerou debate após o vereador Guilherme Kilter (Novo) solicitar uma moção de repúdio contra o show. O parlamentar argumentou que o evento impactaria negativamente a cidade e iria contra os valores da chamada “família tradicional brasileira”. A declaração repercutiu nas redes sociais e também entre o público presente.
A reportagem conversou com Renata, que criticou a posição do vereador e destacou outros temas que, segundo ela, deveriam ter prioridade na atuação parlamentar.
“Primeiramente, ele como vereador, que tem o papel de fiscalizar, tem muitos outros problemas em Curitiba para ele poder estar atuando, ao invés de se preocupar com um show que está movimentando milhões na cidade, trazendo pessoas de fora, e onde as pessoas acabam tendo livre arbítrio para estar onde quiserem. Ninguém obrigou ninguém a estar aqui. O dinheiro é nosso, de cada um, e compra ingresso para ir onde bem entender”, afirmou.
Ela também mencionou a restrição de idade do evento. “Além disso, o evento não é para menores de 18 anos, nem acompanhados dos pais.”
A mãe de Renata, Rosi, também estava presente e comentou sobre a repercussão do caso. “Eu sempre estou acompanhando ela no show da Anitta, eu adoro a Anitta, eu acho que ela faz a diferença e realmente concordo que o vereador teria que se preocupar com outros benefícios para a cidade. O dinheiro é nosso, a gente vem, se diverte muito e acaba contribuindo ainda com as pessoas que fazem vendas para a sustentação”, disse.
Ela ainda mencionou a organização do evento em relação ao transporte. “Quem patrocinou a Anitta disponibilizou ônibus para levar as pessoas embora, então a prefeitura de Curitiba não ajudou em nada.”
Renata reforçou o impacto do evento na economia local. “Está gerando renda para o comerciante local, renda para os ambulantes que estão aqui, é imposto para a cidade, para o Estado, então assim, não tem nenhum malefício. Quem não gosta, é só não vir.”
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