O episódio de desaparecimento de Ágatha começou em janeiro, quando a menina foi levada da casa onde vivia, longe da mãe biológica, Emilly Saraiva. A justiça havia retirado a guarda de Ágatha de Emilly, e, desde então, ela estava sob os cuidados de uma família acolhedora. O drama se intensificou com a revelação de que Emilly e seu namorado, Maicon Henrique Paco, eram os principais suspeitos do rapto. Esta suspeita levou à expedição de um mandado de busca e apreensão pela Justiça, colocando o casal na mira das investigações.
A complexidade do caso se aprofundou com a descoberta de que o veículo utilizado no sequestro pertencia ao pai de Emilly, embora sua participação no crime tenha sido posteriormente descartada. A Polícia Civil manteve um manto de sigilo sobre as investigações, considerando a possibilidade de os suspeitos terem fugido para outro estado ou até mesmo cruzado a fronteira para o Paraguai.
A operação que resultou na localização de Ágatha foi marcada pela colaboração e dedicação das equipes policiais. A PCPR, conduzindo as investigações a partir de Cascavel, contou com o apoio crucial dos colegas mineiros, culminando na localização segura da menina. Este momento representa não apenas o fim de um período angustiante para a família acolhedora de Ágatha, mas também um exemplo da eficiência e colaboração entre forças policiais estaduais na busca pela justiça e segurança das crianças.
O caso de Ágatha Saraiva, agora com um desfecho feliz, permanece um lembrete da importância da vigilância e proteção das crianças em situações de vulnerabilidade familiar.