Em forma de protesto a morte do adolescente Eduardo Felipe dos Santos Oliveira, de 17 anos, na noite de sábado (6), em um suposto confronto com a polícia, moradores da comunidade Portelinha, no bairro Portão em Curitiba, atearam fogo e bloquearam o cruzamento da Rua Rezala Simão, uma das principais da região neste domingo (07).
De acordo com os manifestantes à Banda B, o menino foi morto injustamente sendo baleado pelas costas.
“Uma morte estúpida de um rapaz que trabalhava sempre. Sou construtor de obras, ele sempre trabalhou comigo, inclusive, trabalhou em uma casa de um juiz comigo. Era um trabalhador, lutador da vida”, comentou João Soares Moura que conhecia Eduardo.
A tia Patrícia Fabiana Albuquerque dos Santos contesta a versão da polícia alegando que não teria como ter sido uma morte por confronto já que o rapaz estava dentro de casa.
“A polícia está alegando que foi confronto. Não foi confronto. Está todo mundo aqui porque ele era um menino bom. Ele morreu dentro de casa. Da onde que o confronto seria dentro da casa. Ele estava na frente de casa, no medo de ver o carro da polícia ele entrou em casa”, disse revoltada.