Na última terça-feira (24), a Defensoria Pública do Estado do Paraná, por meio do Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos (NUCIDH), tomou conhecimento da disposição do Paraná Clube para ceder espaços ao governo do Estado e à prefeitura de Curitiba para auxiliar no combate ao coronavírus. Diante de tal informação, e considerando a situação de extrema vulnerabilidade da população em situação de rua, o NUCIDH e a Ouvidoria Externa da Defensoria solicitaram que a referida população também fosse contemplada em eventuais projetos a serem desenvolvidos na Vila Capanema.
Com efeito, constou no documento sugestão para “que essa população seja incluída nos projetos de utilização do espaço ofertado, viabilizando-lhe acesso aos banheiros e instalações para higienização básica, como limpeza das mãos com água e sabão, bem como para que possibilite, se possível, que as entidades parceiras (oficiais e/ou voluntárias) possam dar continuidade aos atendimentos a essa população nos espaços dos estádios“.
Não se trata, portanto, de um projeto criado pela Defensoria, mas de uma preocupação compartilhada também pelos movimentos sociais e por entidades de defesa dos direitos humanos para que essa população possa ser contemplada em possíveis projetos a serem desenvolvidos, neste e em outros estádios, buscando a sensibilização por parte da sociedade civil nesse contexto de ainda maior exposição dos grupos vulneráveis.