Na semana passada, o deputado estadual Renato Freitas, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), foi submetido a uma revista pela Polícia Federal (PF) no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, enquanto se preparava para embarcar em um voo com destino a Londrina. Os agentes alegaram que a inspeção foi realizada de forma “aleatória”.
Segundo um vídeo divulgado pelo deputado em suas redes sociais, um agente da PF explicou que se tratava de uma verificação aleatória. “É aleatório. Uma certa contagem de pessoas. Quando o sistema pede para fazer, tem que ser feito na mochila e na pessoa”, declarou o agente.
Após passar pela revista, Renato Freitas expressou sua indignação no vídeo, chamando os agentes de “bando de racistas ignorantes”. O deputado também relatou ter se sentido humilhado durante o episódio.
Após a polêmica, Renato Freitas comentou sobre o incidente em sua publicação nas redes sociais: “Espero que, ao contrário desse sorteio no Aeroporto de Foz do Iguaçu, eu não seja escolhido aleatoriamente de novo, kkkkk Mega-Sena que é bom nada, só sorteio ruim kkkk”, brincou.
O caso gerou repercussão imediata nas redes sociais, com apoiadores e opositores expressando opiniões divergentes. Enquanto alguns defendem que a revista aleatória é um procedimento necessário para a segurança aérea, outros argumentam que essa ação pode estar relacionada a questões políticas, uma vez que Renato Freitas é deputado polêmico, conhecido por suas posições progressistas e engajamento em pautas sociais.
Hoje estou voando para Londrina, e semana que vem para o Rio de Janeiro.
Espero que, ao contrário desse sorteio no Aeroporto de Foz do Iguaçu, eu não seja escolhido aleatoriamente de novo, kkkkk Mega-Sena que é bom nada, só sorteio ruim kkkk
Tamo junto família, o lar do… pic.twitter.com/GnPGoYhUsG
— Renato Freitas (@Renatoafjr) May 10, 2023