Uma sessão tumultuada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), nesta segunda-feira (24), terminou com a prisão em flagrante de uma mulher acusada de injúria racial. O episódio ocorreu durante um bate-boca entre deputados e um empurrão no corredor da Casa de Leis.
O incidente teve início após o deputado Tito Livio Barichello (UNIÃO) e outras pessoas ouvirem a suspeita se referir ao assessor do deputado Márcio Pacheco (PP) e afirmar que ele estaria “rindo como macaco” durante a fala do deputado Renato Freitas (PT). A mulher foi detida no corredor da Alep, onde tentou se justificar dizendo que a expressão não teria conotação racista, mas referia-se a uma pessoa branca. Apesar da explicação, a mulher foi presa e autuada em flagrante por injúria racial.
Durante o tumulto, o deputado Renato Freitas acusou Tito Livio de não se posicionar contra atos racistas, alegando: “Um defensor de racismo contra branco”. O deputado rebateu a afirmação, dizendo: “Muito pelo contrário, senhor Renato Freitas”.
A mulher estava na Alep como visitante e deve passar por uma audiência de custódia nesta terça-feira (25) para definir se continuará presa ou se responderá ao processo em liberdade.







