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Vídeo mostra superlotação nos ônibus e população reclama “são dois pesos e duas medidas”

XV CURITIBA
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Não é novidade para ninguém que apesar das medidas restritivas impostas pelo governo para frear a crescimento da contaminação pelo Covid-19, nos ônibus a história é bem diferente.

Diariamente a população tem que lidar com uma superlotação, que é ignorada pelo poder público, que enquanto fecha comércios, esquece que o transporte público recebe aglomerações diariamente.

“Tenho uma academia de 2 mil metros quadrados e só posso colocar aqui, quando o governo permite, no máximo 50 pessoas. Daí vejo um ônibus passando em frente lotado, com muito mais gente num espaço infinitamente menor, e aí pode? Qual a lógica? São dois pesos e duas medidas. Já passou um ano da pandemia e até agora ninguém conseguiu resolver esta questão dos ônibus lotados? Isto é muito sério, mexe com vida e morte”, desabafa o empresário Emanuel Pereira de Andrade, de Curitiba, a Banda B.

Um vídeo publicado pela Banda B, mostra como estava o Terminal do Guaraituba, em Colombo, nesta quarta-feira (10), às 5h45. Ônibus lotado e pessoas se empurrando para entrar e sair.

A Urbs informou em nota que:

“Os ônibus operam com lotação máxima de 70% desde o decreto número 1.350 de outubro de 2020. Toda a operação é monitorada e são colocados ônibus extras, se for o caso, para manter a lotação máxima de 70%. Lembrando que a frota circulante comporta um movimento bem superior à demanda atual de usuários.

Na última segunda-feira, foram 317 mil passageiros no sistema – 58% menos do que antes da pandemia (760 mil aproximadamente). A frota está configurada para atender um volume quase 50% maior de passageiros, equivalente a 450 mil usuários/dia.

Entre os diversos tipos de ônibus e de diferentes tamanhos e capacidade – como biarticulados, articulados, padron, comum, e micros – frota circulante (cerca de mil veículos) equivale a 80% do total, com de 100% do número de veículos nas principais linhas.

A Urbanização de Curitiba (Urbs) pede também a colaboração da população, para que evite os horários de pico, organize seus horários para que possa esperar pelo próximo ônibus, se for o caso, e que respeite os protocolos de segurança sanitária, com o uso contínuo do álcool gel, disponível em saboneteiras nos terminais e estações-tubo. O uso de máscara é obrigatório e se apresentar sintomas de covid-19, ficar em casa”, diz.

E a Urbs acrescenta: “O monitoramento é diário, via fiscais e Centro de Controle Operacional (CCO). Ônibus extras são acionados para a área de operações quando é detectado um movimento acima do esperado. E tem ônibus extras à disposição. São ônibus reserva para esses casos”.

A Comec, responsável pelo transporte na região metropolitana, informou que “lotações pontuais podem ocorrer pois a demanda funciona de forma natural. A Comec acompanha essa operação e realiza os ajustes sempre que necessário”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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