A tranquilidade da paisagem rural de Cruz Machado, localizada a 14 quilômetros do centro da cidade, na linha Japó, foi abruptamente interrompida no último final de semana. A natureza reivindicou um de seus mais majestosos exemplares: a maior araucária do Paraná. Ocorrido devido aos fortes ventos que assolaram a região, o incidente resultou na queda da árvore milenar.
Com uma impressionante marca de 42 metros de altura e um tronco de 36 metros, a árvore não era apenas um marco na flora paranaense, mas também um ponto turístico de grande renome. Sua grandiosidade atraía a atenção de visitantes não só do estado do Paraná, mas de todas as regiões do Brasil, consolidando-a como um verdadeiro patrimônio natural.
“Esta é uma perda que não pode ser substituída. A araucária era mais do que apenas uma árvore; era um símbolo da nossa história e cultura”, lamenta um representante local. Para entender a magnitude de sua relevância, basta olhar para as redes sociais do município. Em uma postagem feita em 6 de outubro, a araucária foi vista por mais de 67 mil pessoas – um número que supera em mais de quatro vezes a população total de Cruz Machado.
Com sua queda, Cruz Machado e o Paraná perdem uma testemunha viva de centenas de anos de história. O que permanece agora são as memórias e as inúmeras fotos e relatos de visitantes que, ao longo dos anos, se deslumbraram com a rainha das araucárias do Paraná.