O Vaticano confirmou, nesta segunda-feira (21), as causas da morte do papa Francisco. De acordo com comunicado oficial da Santa Sé, o falecimento foi provocado por um acidente vascular cerebral (AVC), que evoluiu para colapso cardiocirculatório irreversível. O pontífice morreu às 7h35 (horário de Roma), em sua residência oficial na Casa Santa Marta.
Segundo o laudo assinado pelo professor Andrea Arcangeli, diretor do Departamento de Saúde e Higiene do Vaticano, o quadro clínico do papa foi agravado por uma série de complicações de saúde, entre elas uma insuficiência respiratória aguda decorrente de pneumonia multibacteriana bilateral. O pontífice também enfrentava bronquiectasias múltiplas, hipertensão arterial e diabetes tipo II.
A morte foi oficialmente confirmada pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana. Ainda nesta segunda-feira, o Vaticano realizou a cerimônia de constatação da morte, etapa tradicional dos ritos papais.
Francisco havia aprovado, ainda em vida, uma reforma nos ritos funerários para torná-los mais simples. Entre as mudanças, está a retirada da obrigatoriedade dos três caixões tradicionais (de cipreste, chumbo e carvalho), substituídos por um único caixão de madeira. O pontífice também optou por ser sepultado fora do Vaticano, na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma.
A morte de Francisco marca o fim de um pontificado iniciado em 2013, caracterizado por reformas e pelo diálogo com diversos setores da sociedade.






