Texto: Luciana Pombo
Odeio com todas as minhas forças as chamadas Fake News. Fomos vítimas disto quando coordenei a Comunicação da campanha à presidência da República do Ciro Gomes (PDT) no Paraná. Víamos a todo o momento as mentiras dos inescrupulosos opositores nas redes sociais, se utilizando de robôs e da má fé para enganar os eleitores.
Agora sou atingida por estes mesmos inescrupulosos opositores. Não são meus opositores, porque não sou candidata a nada e apenas faço o que tenho que fazer: matérias. Aliás, faço mais de 100 todos os dias acordando muito cedo e dormindo muito tarde para que possam ser abastecidas todas as redes sociais que gerenciamos. Sou jornalista, tenho blog e sou diretora de agência de Comunicação desde 2008. No entanto, fico mais de 10 horas por dia dentro da Prefeitura de Almirante Tamandaré, trabalhando e não deixando absolutamente ninguém sem resposta – seja imprensa, seja população nos grupos de whatsapp de bairros da cidade que administro.
Jamais fui desrespeitosa com qualquer pessoa. Ao contrário. Quando denuncio, tenho processos, documentos e a verdade ao lado. Jamais fake News – porque essas têm caráter apenas difamatório e de total falta de caráter das pessoas que estão por trás delas. Infelizmente, as pessoas têm a mania horrorosa de falar, sem ouvir ninguém, sem saber a verdade…
… como jornalista que sou, denunciei e consegui com matérias colocar na cadeia muitas pessoas – de políticos a policiais militares e civis, de delegados a prefeitos. Isso porque sempre trabalhei ao lado, em parceria, com o Ministério Público (MP) e com corregedorias de polícia (Gerco, na época / Dinarc / Grupo Fera – de onde tenho até certificado pela atuação no combate ao tráfico de drogas). Fizemos matérias que colocaram na cadeia grupos que traficavam mulheres no Paraná para fora do País e tenho um nome que me precede sempre.
Não dá para permitir que um erro, de uma jornalista cansada no final do dia nas redes sociais seja colocado como propaganda de uma empresa. O que aconteceu efetivamente? No Instagram, posto em todas as páginas no fim do dia (fim mesmo, literalmente à noite). Pego as matérias que fizemos para todos que trabalhamos – seja Prefeitura, sejam clientes da Ventura – e colocamos lá. Lógico que foi um erro. Ninguém coloca propaganda escrita embaixo da Marcha para Jesus. O que aconteceu é óbvio: acabamos de colocar a propaganda no Insta da Ventura e no copia e cola o texto para colocar no Instagram da Prefeitura sobre a Marcha, não foi copiado o texto da forma correta. Acabou indo a escrita de um e as fotos de outro. Assim que o erro foi visto, foi corrigido. Se alguém quisesse realmente fazer propaganda, teria feito – não faria uma postagem de um texto em várias fotos da Marcha para Jesus, o que – confesso – ficou desconexo.
Mas claro, as pessoas torpes, sujas, canalhas, usam o que foi um equívoco como uma forma de tentar prejudicar uma pessoa trabalhadora e que a vida inteira tentou ajudar o povo. Aliás, para sermos jornalistas, sempre imaginamos que iremos assumir uma profissão que irá nos fazer meio que salvadores da Pátria. Crescemos e não conseguimos fazer o que sonhávamos, mas ajudamos muita gente a ver a verdade escondida em cada ato. Não foram poucas as vezes que fomos procurados por pessoas agradecendo por uma reportagem ou uma matéria. E isso não é mérito. É escolha. É profissão.
Fique claro, não estou aqui respondendo aos canalhas. Este é um esclarecimento público da jornalista e profissional Luciana Pombo. Porque secretária, apenas estou. Como técnica que sou, amanhã posso não estar mais. Agora, jornalista, essa sou e serei minha vida toda. Aos meus leitores (e não eleitores), o esclarecimento que lhes é devido. #vamosquevamos