A região central de Curitiba, conhecida por sua tradição e importância histórica, vive um novo momento de crescimento econômico e valorização imobiliária. Impulsionado por uma combinação de investimentos públicos, mudanças no comportamento dos consumidores e eventos que movimentam o turismo, o Centro tem ganhado destaque no mercado de imóveis da capital paranaense.
De acordo com o mais recente levantamento do índice FipeZap, divulgado em março de 2025, o bairro ocupa o sétimo lugar entre os mais valorizados da cidade, com o metro quadrado atingindo R$ 10.089 — um aumento expressivo de 19,9% no comparativo dos últimos 12 meses. O número evidencia uma retomada do interesse pelo local, que passa por um processo de requalificação e modernização.
Entre os principais fatores que contribuem para essa retomada estão a mobilidade urbana e a infraestrutura consolidada do Centro. Morar na região significa menos tempo no trânsito e mais praticidade no dia a dia, algo cada vez mais valorizado por quem busca qualidade de vida sem abrir mão da conveniência. Para Jorge Gonçalves, gerente de Lançamentos e Alto Padrão da JBA, a variedade de imóveis compactos e o acesso facilitado a serviços tornam o bairro especialmente atrativo para investidores e novos moradores.
Além disso, a presença crescente de eventos culturais e tecnológicos, como o Festival de Curitiba e o Smart City Expo, reforça a vocação do Centro como polo turístico. Essa movimentação impacta diretamente a economia local e fortalece o mercado hoteleiro — que chegou a registrar ocupação próxima de 100% no fim de março —, o que também aquece o setor de locação por temporada e de imóveis voltados ao turismo.
A expectativa é de que, com as melhorias previstas na segurança pública e na ocupação dos espaços urbanos para lazer e convivência, o Centro continue a se firmar como uma das regiões mais promissoras de Curitiba. Para os investidores, trata-se de uma alternativa com ótimo custo-benefício em relação a bairros já consagrados, como Batel e Água Verde.
O renascimento do Centro da capital mostra que, com planejamento urbano e incentivo ao uso misto dos espaços, é possível transformar uma área histórica em um novo ponto de encontro entre tradição e modernidade.
