Um homem de 41 anos foi preso em flagrante por uso de documento falso pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) na tarde desta quinta-feira (1), após ser denunciado por uma adolescente de 13 anos por abusos sexuais. A ação ocorreu na cidade de Foz do Iguaçu.
A adolescente denunciou o padrasto à delegacia da PCPR, relatando abusos sofridos desde os seus 9 anos de idade. O delegado Rodrigo Silva, da PCPR, explicou que a equipe policial foi acionada através do canal de denúncias da delegacia, onde a menina solicitou ajuda.
“A menina encontrou o número da delegacia na internet após uma palestra realizada em sua escola. Ela informou que o suspeito estava embriagado e drogado, e em razão disso, exigia que ela enviasse fotos e praticasse relações sexuais com ele”, revelou o delegado Silva.
A equipe da PCPR dirigiu-se imediatamente à residência onde os abusos estavam sendo cometidos. Durante a abordagem, o indivíduo apresentou documento falso, tendo em vista que possuía mandado de prisão em aberto pelos crimes de roubo, tráfico de drogas e uso de documento falso.
Imagens obtidas pmostram a adolescente de 13 anos denunciando o padrasto por abuso sexual. Nas capturas de tela, a menina explica a situação e menciona não ter denunciado antes por medo. Ela também compartilha prints comprovando a coação do suspeito e indica que não contou para a mãe por receio dela não acreditar.
O homem foi autuado em flagrante pelo documento falso, além de ter os mandados expedidos cumpridos. Ele foi encaminhado à cadeia pública do município.
O caso referente aos abusos sexuais foi encaminhado ao Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes da PCPR em Foz do Iguaçu, que está investigando os fatos.
A PCPR reforça a importância de denunciar crimes contra crianças e adolescentes, e solicita a colaboração da população com informações que auxiliem em casos de violência contra essas faixas etárias. As denúncias podem ser feitas de forma anônima, pelos números 197, da PCPR, 181 do Disque Denúncia ou (45) 3527-1414, diretamente à equipe de investigação. Caso a violência esteja ocorrendo naquele momento, deve-se acionar a Polícia Militar, por meio do 190.