Na tarde de uma terça-feira aparentemente tranquila, a rotina do bairro Água Verde, em Curitiba, foi abalada por um episódio chocante. Um morador de 41 anos, residente no 27° andar de um dos edifícios da Avenida Silva Jardim, foi preso sob a acusação de tentar contra a vida de um trabalhador que realizava a limpeza da fachada do prédio. O caso, que ocorreu no último dia 14 de março, ganhou grande repercussão após a denúncia formalizada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR).
O ato, descrito pelas autoridades como uma tentativa de homicídio, envolveu o corte deliberado da corda que mantinha o limpidor de fachadas suspenso. Este, no momento do ocorrido, encontrava-se no sexto andar, em uma posição vulnerável e dependente da segurança oferecida pelo equipamento. Felizmente, a tragédia foi evitada graças ao acionamento de um dispositivo de segurança, uma salvaguarda crucial que impediu a queda iminente do trabalhador.
O MPPR, ao oferecer a denúncia, enfatizou a gravidade do ato cometido pelo morador. Segundo o órgão, o crime carrega duas qualificadoras que agravam sua natureza: o uso de um meio insidioso e a implementação de um recurso que dificultou significativamente a defesa da vítima. Estes elementos, conforme descritos na denúncia, ressaltam o perigo enfrentado pelo trabalhador no exercício de suas funções.
A motivação por trás desse gesto extremo permanece um mistério, aumentando o clima de incerteza e preocupação entre os moradores do bairro. Após sua prisão em flagrante, o suspeito teve sua prisão preventiva decretada, encontrando-se atualmente detido na Cadeia Pública de Curitiba. O caso, que segue sob investigação, deixou a comunidade local em estado de alerta e levantou discussões sobre a segurança dos trabalhadores que diariamente se arriscam para manter a cidade limpa e bem cuidada.
