Na noite que abalou o bairro Proferco em Contenda, Região Metropolitana de Curitiba, uma tragédia familiar se desenrolou de forma chocante, deixando a comunidade em luto e buscando respostas. Aramis de Oliveira Barbosa, acusado de cometer um ato inimaginável contra sua própria família, tirou a vida de sua esposa, Monica Padilha Caetano, de 27 anos, na residência do casal. O crime, ocorrido diante dos olhos dos dois filhos menores, de 7 e 10 anos, chocou não apenas pela violência, mas também pelo impacto psicológico sobre as crianças, testemunhas diretas do assassinato de sua mãe.
O desdobramento dos eventos tomou um rumo ainda mais trágico quando Barbosa, após o crime, dirigiu até a Rodovia do Xisto. Ali, em um ato final de desespero, tirou a própria vida com um tiro. Este gesto extremo veio após uma publicação enigmática em sua rede social, horas antes do ocorrido, onde escreveu: “Houve uma noite em que eu quase desisti”. Esta frase, agora, ganha um significado profundo, lançando luz sobre o estado mental perturbado de Barbosa antes de seus atos finais.
O histórico de Barbosa, até então desconhecido em termos de violência doméstica, torna-se um ponto de investigação crucial para as autoridades, que buscam compreender as motivações por trás do crime horrível. A comunidade, atônita, debate-se com a realidade da violência doméstica e a importância da saúde mental, temas muitas vezes relegados a segundo plano na sociedade.
Este incidente não apenas reitera a urgência de discutir e lidar com questões de violência doméstica e saúde mental de maneira mais aberta e proativa, mas também destaca a necessidade de oferecer suporte às vítimas e a famílias em risco. À medida que Proferco tenta se recuperar dessa tragédia, a memória de Monica Padilha Caetano e as circunstâncias devastadoras de sua morte servem como um lembrete sombrio das vidas alteradas para sempre por atos de violência doméstica.