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Campanha publicitária com “Mãozinha” da Família Adams é acusada de racismo em Salvador

XV CURITIBA
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Foto: Reprodução

A recente instalação de uma escultura promocional da marca Ypê em Salvador, Bahia, desencadeou uma onda de críticas e acusações de racismo. A obra, que representava uma mão negra segurando um produto de limpeza da empresa, foi rapidamente retirada da Avenida Oceânica, uma área nobre da cidade, após a repercussão negativa.

A controvérsia ganhou destaque quando a professora Bárbara Carine, da Universidade Federal da Bahia, expressou sua indignação em um vídeo no Instagram. Carine condenou a peça por perpetuar estereótipos racistas, associando pessoas negras a papéis subalternos e de serviçais. Em suas palavras, a escultura simbolizava “a mão visível do racismo”, reforçando uma imagem degradante e desrespeitosa.

Em resposta às críticas, a Química Amparo, empresa responsável pela marca Ypê, emitiu uma nota oficial. Nela, afirmaram repudiar qualquer forma de preconceito e racismo. A empresa explicou que a escultura fazia parte de uma campanha nacional inspirada no personagem Mãozinha da série “A Família Addams”. Segundo eles, a campanha, que incluía a figura em movimento por diferentes cidades como São Paulo e Campinas, tinha como objetivo representar o personagem limpando a casa da famosa família fictícia em celebração ao Halloween.

A retirada da peça de Salvador foi um reflexo direto das acusações de racismo, mostrando como representações culturais podem ser interpretadas de maneiras distintas, levando a debates importantes sobre estereótipos raciais e a responsabilidade das empresas em suas comunicações publicitárias.

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