Na noite da última sexta-feira (16), um dramático episódio de violência sacudiu o bairro Hauer, em Curitiba, quando uma tentativa de assalto a uma farmácia desencadeou um intenso confronto entre assaltantes e a Polícia Militar (PM), resultando na morte de dois suspeitos. O incidente, que se desenrolou sob a luz dos holofotes da Avenida Marechal Floriano Peixoto, também deixou marcas físicas em uma funcionária do estabelecimento, que foi atingida por um disparo em uma das mãos, embora felizmente sem risco de morte, sendo prontamente socorrida ao Hospital Cajuru.
A cadeia de eventos teve início quando um policial militar da reserva, que se encontrava nas imediações, notificou as autoridades sobre o roubo em andamento. Rapidamente, uma equipe do Batalhão de Polícia de Choque (BPCHOQUE) foi destacada para o local, dando início a uma operação de resposta que logo escalou para um confronto armado. Relatos indicam que, ao tentar abordar os suspeitos, os policiais foram recebidos a tiros, o que instigou uma troca de disparos durante a qual os dois assaltantes foram mortos, sem que houvesse baixas entre os membros da PM.
No rescaldo da operação, as autoridades conseguiram apreender duas armas, elementos que agora se somam às evidências que serão cruciais para a investigação subsequente. Um inquérito policial militar já foi instaurado para esmiuçar os detalhes e circunstâncias que levaram ao trágico desfecho, numa tentativa de compreender as dinâmicas que alimentam a violência urbana e buscar meios de preveni-la.
Este incidente ressalta a perigosa realidade enfrentada por trabalhadores e cidadãos no cotidiano da capital paranaense, assim como destaca os desafios e riscos inerentes às operações policiais urbanas. À medida que a comunidade local se recupera do choque, muitos se perguntam sobre as medidas que podem ser tomadas para garantir a segurança pública e evitar que episódios semelhantes se repitam.