Nesta quarta-feira (9), a população vivenciará o dia mais curto do ano devido a uma leve aceleração na rotação da Terra. O fenômeno resultará em uma perda de 1,30 milissegundo dos 86.400 segundos que normalmente compõem um dia completo. Esse encurtamento é consequência de uma variação natural na velocidade com que o planeta gira em torno de seu próprio eixo.
Este não será um caso isolado em 2025. Outras duas datas 22 de julho e 5 de agosto também registrarão dias mais curtos, com 1,38 milissegundo e 1,51 milissegundo a menos, respectivamente. Embora não haja explicações definitivas para essas variações, especialistas afirmam que mudanças na rotação são recorrentes ao longo da história da Terra e não representam motivo de alarme.
Estudos apontam que o planeta tem acelerado seu movimento nos últimos cinco anos. Para detectar essas mínimas alterações, são utilizados relógios atômicos desde a década de 1950. O recorde anterior de dia mais curto era de 5 de julho de 2005, com uma redução de 1,0516 milissegundo. Esse marco foi superado em 2020 e, mais recentemente, em 5 de julho de 2024, quando o dia teve 1,66 milissegundo a menos que o padrão.
As acelerações costumam ocorrer durante o verão no Hemisfério Norte e o inverno no Hemisfério Sul. Nessa época, a Lua também se posiciona mais distante da Linha do Equador, reduzindo sua influência gravitacional direta. Além disso, fatores como a movimentação do núcleo da Terra, os oceanos e a atmosfera também podem contribuir para essas flutuações na rotação.






