O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) iniciou procedimentos de fiscalização em oito prefeituras após a deflagração da Operação Fake Care, no dia 9 de outubro. A ação, que resultou na prisão de cinco pessoas, entre elas o prefeito de Fazenda Rio Grande, Marco Marcondes (PSD), investiga suspeitas de irregularidades em contratos da área da saúde.
A apuração é conduzida pelo TCE-PR em parceria com o Ministério Público do Paraná (MP-PR) e busca identificar possíveis crimes contra a administração pública relacionados à contratação de serviços de saúde. Os nomes das prefeituras sob investigação não foram divulgados para preservar o sigilo das apurações.
As administrações municipais têm prazo de cinco dias para encaminhar informações sobre contratos e serviços executados, com destaque para aqueles firmados com a empresa AGP Saúde Ltda. O Tribunal também solicitou relatórios detalhados de fiscalização e documentos que comprovem o acompanhamento contratual. O processo é conduzido pela Coordenadoria de Acompanhamento de Atos de Gestão (CAGE).
Segundo o TCE-PR, novas etapas poderão ser abertas a partir da análise das informações recebidas. O objetivo é verificar se houve direcionamento ou irregularidades nas licitações. A Operação Fake Care apura um suposto esquema de desvio de recursos públicos por meio de contratos direcionados a uma empresa responsável por testes rápidos e levantamentos estatísticos na área da saúde.
As investigações seguem sob sigilo.





