Na megaoperação promovida para transferir o líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola, em 13 de fevereiro, contou com uma operação inteligente para isolar 134 presos considerados “mensageiros” da facção.
Junto com Marcola, outros 21 líderes do PCC também estavam envolvidos na operação de transferência. Após a operação ter sido bem sucedida, o Estado estuda as movimentações dos criminosos para deter a ascensão de novos líderes ou transferi-los para prisões federais caso ganhem poder na liderança.
Baseados no caso de maio de 2006, em que o PCC efetuou uma série de ataques em São Paulo, os responsáveis pela operação ficaram preocupado com uma possível repetição do episódio.
“Isso foi feito com o setor de inteligência identificando presos que poderiam mandar algum tipo de mensagem para quem está na rua. Essa decisão de concentrar e isolar potenciais fornecedores de informação e de ordens acabou tirando a voz do bando”, afirmou o coronel Nivaldo Restivo.
As informações são do Estadão.