Polícia Civil Um homem, de 45 anos, suspeito de se passar por funcionário de uma instituição religiosa para aplicar golpes em comércios da cidade, foi preso em flagrante, no final da tarde de terça-feira (30/01), pela equipe de investigação da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) da Capital. A prisão aconteceu em um via pública, no bairro Boqueirão, horas após o homem ter aplicado um golpe em um restaurante, situado no Centro Cívico.
Na ocasião, o suspeito disse para a proprietária do local que sua esposa trabalhava em uma igreja da região e que, por isso, teria diversas moedas disponíveis para troca. Após a vítima concordar em trocar R$600 em cédulas de papel por moedas, acompanhou o suspeito até a igreja, onde lhe entregou o dinheiro e ficou em frente ao local esperando o homem retornar – o que não aconteceu.
Segundo informações policiais, o homem é suspeito de aplicar ao menos outros dois golpes utilizando-se da mesma forma de agir. Um dos golpes inclusive, aplicado em uma Casa Lotérica, no bairro Água Verde, há poucos dias. Já o outro, refere-se a uma loja de departamentos, ocorrido em janeiro deste ano.
O delegado-operacional da especializada, André Feltes, acredita que com a divulgação da imagem do suspeito, outras vítimas possam o reconhecer e consequentemente, mais crimes possam aparecer. “O que chamou a atenção, foi a ousadia do suspeito, mesmo após ampla divulgação na mídia, referente ao crime que cometeu na Casa Lotérica, continuou cometendo o crime utilizando-se no mesmo modo de agir”, comenta Feltes.
O delegado ressalta que agora as diligências seguem por parte da Delegacia de Estelionato. “As vítimas que eventualmente reconhecerem o suspeito devem procurar a Delegacia de Estelionato, que ficará a cargo das investigações”, orienta.
Na delegacia, o homem confessou ter praticado o crime contra o restaurante e a Casa Lotérica. Diante do fato, foi autuado em flagrante por crime de estelionato e será indiciado em outros dois inquéritos policiais pelos crimes do qual é suspeito.
Em consulta no sistema, a equipe descobriu que havia um mandado de prisão condenatória contra o suspeito, também pelo crime de estelionato. O qual foi devidamente cumprido.
O homem está preso à disposição da Justiça. Se condenado, poderá pegar de 3 a 15 anos de prisão, por cada crime que cometeu.