No último domingo, dia 10 de novembro, a suplente de vereadora e cantora Santrosa, de 27 anos, foi encontrada morta em uma área de mata na zona rural de Sinop, Mato Grosso, a cerca de 480 km de Cuiabá. A vítima, que era conhecida por suas músicas no gênero pop e funk e por seu ativismo cultural, foi localizada com sinais de extrema violência, o que chocou a comunidade local e atraiu atenção nacional. Até o momento, a motivação do crime não foi confirmada pela polícia.
Segundo informações da Polícia Civil, Santrosa havia saído de sua residência no sábado por volta das 11h e não retornou. Familiares relataram que a cantora tinha um show agendado para aquela noite, mas não compareceu, gerando preocupação entre os amigos e parentes. A investigação ainda está em andamento, e as autoridades se dedicam a apurar os detalhes sobre o caso.
Em 2024, Santrosa foi candidata a vereadora pelo PSDB, obtendo 121 votos e assumindo uma posição de suplente no legislativo municipal. Em sua trajetória política, defendia pautas de fomento à cultura e buscava promover o acesso cultural em comunidades periféricas de sua cidade. Em suas redes sociais, frequentemente compartilhou mensagens sobre o poder transformador da cultura e prometeu lançar novos materiais sobre o tema em breve.
A Associação da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Mato Grosso emitiu uma nota de pesar e informou que acionou o Grupo Estadual de Combate aos Crimes de Homofobia (GECCH). A organização ressaltou que cobrará das autoridades uma investigação minuciosa e justa para que os responsáveis sejam identificados e punidos.