O presidente Jair Bolsonaro terá que depor pessoalmente à Polícia Federal, no inquérito que apura suposta interferência na Polícia Federal, aberto após acusação do ex-ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública.
A decisão foi tomada pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, que alega que a possibilidade de depoimento por escrito é uma prerrogativa de presidentes apenas nos casos em que são testemunhas, e não quando são investigados, o que é o caso.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, chegou a sugerir que o depoimento fosse realizado de forma escrita, o que não foi acatado pelo decano do STF.
O inquérito foi aberto em abril após Sérgio Moro pedir demissão apontando interferência indevida na PF.