O prefeito Rafel Greca entregou às oito escolas de samba de Curitiba, nesta quarta-feira (14/4), o Troféu Resistência. O ato foi simbólico e reuniu, para rápida solenidade no Palácio Solar 29 de Março, apenas o presidente da Liga das Escolas de Samba, Jéfferson Pires, a presidente da Fundação Cultural, Ana Cristina de Castro, e o diretor de Ação Cultural do órgão, Édson Bueno.
“Todas são campeãs do Carnaval 2021 porque souberam unir as máscaras e adereços carnavalescos à máscara da cautela, que ajuda a salvar vidas, e fizeram um belo carnaval virtual. Não vamos deixar o samba morrer nunca”, disse Greca, referindo-se aos vídeos gravados pelas agremiações carnavalescas.
As imagens mostraram performances com formações reduzidas a mestre-sala e porta-bandeira em parques da cidade, como substituição aos desfiles de rua e em obediência às exigências sanitárias. A homenagem é uma escultura criada pelo artista plástico Rafael Sartori para lembrar a data.
Vitória compartilhada
O troféu também está sendo enviado aos dirigentes de cada uma das escolas que participam do carnaval de rua curitibano. A ideia, disse Greca, é que cada um conserve a homenagem na sede da sua escola para memória do momento de dificuldade representado pela pandemia do novo coronavírus e das soluções encontradas para manter o carnaval vivo, com distanciamento social e em segurança.
A homenagem foi enviada aos presidentes Marise do Rocio Ferreira Fernandes (Enamorados do Samba), Altamir Jorge Lemos (Mocidade Azul), Luiz Carlos de Godoy (Acadêmicos da Realeza), Jefferson Pires Lima de Assis (Imperatriz da Liberdade), Haroldo Ribeiro (Internautas), Mário Cândido de Oliveira (Leões da Mocidade) e João Paulo Ramos (Embaixadores da Alegria). Para a Escola Unidos de Pinhais, o troféu foi dedicado a Gilmar Obirajara Renaud, dirigente carnavalesco morreu de covid-19 na semana passada.