Após viralizar nas redes sociais em um vídeo onde aparece discutindo com funcionários do Amarelinho Bar, no bairro Seminário, em Curitiba, Ana Paula — identificada como a mulher que protagoniza as imagens — enviou uma resposta à publicação feita no Instagram do Portal XV Curitiba. Ela afirma ter sido coagida antes do início da gravação e nega estar sob efeito de álcool, como sugerido por testemunhas.
Segundo Ana Paula, a confusão teve início no estacionamento do bar, onde ela afirma ter sido abordada por um segurança e um funcionário que teria se passado por proprietário do estabelecimento. De acordo com o relato, ela estava tentando retirar o veículo para outra pessoa quando se sentiu intimidada pela abordagem, o que a motivou a ir até o interior do bar para questionar os envolvidos.
“Infelizmente a pessoa que postou o vídeo não assistiu toda a situação que ocorreu no estacionamento”, escreveu Ana Paula em resposta à publicação. Ela também afirma que registrou boletim de ocorrência (B.O.) relatando a coação sofrida, e que mesmo tentando acionar a Polícia Militar por telefone, não conseguiu atendimento em sete ligações.
Sobre a declaração “sou PF”, proferida no vídeo, Ana Paula esclareceu que a sigla foi usada no sentido de “pessoa física” e não como referência à Polícia Federal, como foi interpretado. “Foi mencionado que sou uma pessoa física como qualquer outra”, explicou. Ela reforça ainda que não consumiu bebida alcoólica no local, alegando que havia saído de sua festa de 40 anos e que estava sozinha no bar, tendo consumido apenas alimentos pagos por ela.
O QUE DISSE O BAR:
Após a repercussão de um vídeo que mostra uma discussão acalorada dentro do Amarelinho Bar, no bairro Seminário, em Curitiba, o proprietário do estabelecimento decidiu se manifestar. Em resposta às alegações feitas por Ana Paula, mulher que aparece nas imagens e afirma ter sido coagida no estacionamento do bar, ele rebate ponto a ponto o relato divulgado por ela nas redes sociais e no perfil do Portal XV Curitiba.
Segundo o dono do bar, o episódio teve início quando Ana Paula estacionou o veículo de forma irregular na entrada do estacionamento do local, deixando o som do carro ligado em volume alto. Ele afirma que foi até o veículo para pedir que a música fosse desligada e que o carro fosse estacionado corretamente. Durante a tentativa de manobra, ela teria quase colidido com o portão e outro automóvel, o que motivou a abordagem dele, segundo o relato.
“Ela começou a me xingar, disse que eu era um simples funcionário e afirmou ser da Polícia Federal”, relatou o proprietário, que também começou a gravar a situação a partir desse momento. Ele contesta a versão de Ana Paula, que alega ter usado a sigla “PF” como referência a “pessoa física”. “Ela disse, com todas as letras, duas vezes, que era da Polícia Federal. Tenho o áudio que comprova isso.”
O comerciante ainda nega qualquer tipo de coação ou preconceito, afirmando que outros veículos não foram abordados porque não estavam obstruindo o local nem com som alto. Sobre a acusação de que teria perguntado “de quem ela é filha”, ele nega: “Em nenhum momento toquei nesse assunto. Isso é invenção.”
Ele afirma também que registrou boletim de ocorrência e está reunindo provas, como vídeos e áudios da confusão, que serão levadas à Justiça. Entre os registros, estaria um áudio em que Ana Paula profere ofensas contra os trabalhadores do bar, dizendo que eles “trabalham de madrugada porque são pobres” e que “ela sustenta todos como cliente”.
Ver essa foto no Instagram
Tem uma denúncia, flagrou uma situação inusitada ou quer mostrar algo incrível da sua região?
Fale com a redação do XV Curitiba pelo WhatsApp (41) 98764-2955 📲
👉 Clique aqui e fale direto conosco