Apesar de não ter sua eficácia comprovada em nenhum local do mundo, o chamado “Kit Covid” ainda tem sido fortemente usado como maneira de prevenção. Quem afirma isso é o intensivista do Hospital Angelina Caron, Irinei Melek, que é presidente da Associação Paranaense de Pneumologia, que explica os efeitos colaterais que o uso da a hidroxicloroquina e a azitromicina podem causar em quem usa sem uma doença que o remédio de fato funcione, como lúpus e malária.
“Há o efeito colateral em coração e fígado, mas o principal problema está nas pessoas se acharem protegidas e não fazerem as medidas preventivas que são necessárias. Essa falsa sensação é preocupante e leva a descuidos”, pontuou.
“Todos os estudos mostram que não tem nenhuma eficácia. As sociedades médicas unidas divulgam hoje, neste sentido, um boletim urgente para pedir o banimento deste tipo de tratamento. A maioria vai ter a covid leve e se recupera, evoluindo bem e espontaneamente, não por medicamentos”, afirmou Melek, que completou. “O que a gente mais queria é que os medicamentos testados tivessem eficácia, mas por enquanto não há nenhum”, destacou a Banda B.