Um laudo psicológico de José Tiago Correia Soroka, 33 anos, suspeito de matar três homossexuais no último mês, aponta para um perfil de serial killer.
Segundo o laudo psicológico da perícia, obtido pelo jornal Boa Noite Paraná, da RPC, Soroka deixava uma assinatura na cena do crime.
Após matar sua vítima, recoloca as roupas no cadáver e o deixa sobre a cama, como que para atestar que não houve relação sexual. Na sequência, ao sair do apartamento, tranca a porta por fora […], mantendo aqueles atos considerados reprováveis por si próprio metaforicamente escondidos, fechados, trancados […], podendo ser entendido como uma assinatura na cena do crime”, diz o texto do laudo.
De acordo com o delegado Thiago Nóbrega, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Soroka disse em depoimento que matava para roubar.
O acusado que foi preso no último sábado no bairro Capão Raso, em Curitiba, confessou em depoimento apenas os crimes conhecidos pela polícia.