Ônibus lotados, passagem cara, falta de segurança e uma espera que parece não ter fim. Os dois milhões de passageiros que dependem de ônibus para circular na capital ou então vir até aqui, não economizam nas reclamações.
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Se tem um assunto que merece atenção de quem assumir a prefeitura pelos próximos quatro anos é o transporte coletivo. Os limites entre Curitiba e as cidades vizinhas estão cada vez mais estreitos. São milhares de pessoas que vem para cá todos os dias trabalhar ou estudar. E é aí que está o maior problema: uma rede de transporte desintegrada.
A Prefeitura de Curitiba exigiu R$ 8 milhões para manter a integração. Para o Governo do Estado, o número era superestimado. Em 2014, um levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) revelou que apenas 31,2% dos passageiros são da Região Metropolitana. O governo propôs pagar o subsídio total destes usuários, o equivalente a R$ 4 milhões.
O impasse se arrastou até 2015, quando a prefeitura não aceitou a proposta e assinou a desintegração do transporte coletivo. Desde então a Urbs é responsável apenas pelas linhas de Curitiba, enquanto a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) gerencia o sistema em toda a Região Metropolitana.
Sem a obrigação da Prefeitura de Curitiba de cuidar das outras cidades, os passageiros da capital acreditavam em melhorias. Para os usuários, o serviço prestado não condiz com o valor cobrado.