A Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares (Feturismo) voltou a defender, nesta semana, que a ponte em construção entre Guaratuba e Matinhos, no litoral do Paraná, receba o nome de “Rei Pelé”. A proposta, que já havia sido apresentada em janeiro de 2023, busca homenagear o atleta brasileiro considerado um ícone mundial do futebol, ao mesmo tempo em que valoriza uma das obras de infraestrutura mais aguardadas da região.
A entidade, que desde 2019 atua na promoção e desenvolvimento do turismo no litoral paranaense, vê na denominação uma forma de transformar a ponte em um marco turístico, além de reconhecer o legado de Pelé. “Será uma grande referência turística em nosso estado e em favor do desenvolvimento do Litoral e de toda a comunidade, sem falar na homenagem e o reconhecimento de um grande brasileiro que honrou nosso país”, afirmou Fábio Aguayo, presidente da Feturismo, entidade filiada à Confederação Nacional de Turismo (CNTur).
Para Aguayo, associar o nome do “Rei do Futebol” à ponte também é uma forma de eternizar a figura de Pelé na memória nacional. Ele lembra que a expressão “ser o Pelé” já está incorporada ao vocabulário brasileiro como sinônimo de excelência e que o próprio nome do jogador foi inserido no dicionário como forma de reconhecimento cultural. “O nome do imortal Rei Pelé para essa ponte concretiza a realização de um sonho do povo paranaense”, concluiu.
A obra, que visa eliminar a dependência da travessia por ferry-boat entre Guaratuba e Matinhos, promete transformar a mobilidade e o turismo da região. Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), a construção atingiu 44,2% de conclusão até fevereiro de 2025. O investimento do Governo do Estado é de R$ 386,9 milhões, com entrega prevista para abril de 2026.
O projeto prevê uma ponte de 1,2 quilômetros de extensão, com quatro faixas de tráfego e calçadas com ciclovia em ambos os lados, cada uma com três metros de largura. Até o momento, foram concluídas 40 estacas — pilares de sustentação cravados no fundo da baía —, sendo 16 no trecho estaiado e 24 no trecho pré-moldado. Também já foram executadas 41 travessas, segundo o último boletim técnico divulgado pelo DER-PR.