Arruda terá como vice a professora Eliana Cortez da Silva, presidente da Câmara de Vereadores de Ribeirão Claro, no norte do Estado. A legenda lançou o nome de Roberto Requião (MDB) como candidato a reeleição ao Senado. A segunda vaga é do ex-deputado federal Nelton Friedrich (PDT), que chegou a ser cotado ao governo depois da desistência de Osmar.
O Solidariedade, que também apoiava Dias, aderiu à chapa emedebista, assim como o PCdoB, que anteriormente estudava aliança com o PT. Assim, Arruda deverá ficar com o terceiro maior tempo de TV entre os candidatos ao governo do Paraná, atrás de Cida Borghetti (PP) e Ratinho Junior (PSD).
Durante entrevista coletiva convocada pelo PDT na manhã desta segunda-feira, 6, Arruda negou que a desistência de Osmar Dias se deu em razão do racha com o MDB. "Tivemos inúmeros contatos e construirmos um plano de governo em conjunto (com Osmar Dias). Entendo a decepção, a frustração de muitos companheiros que sofreram com a desistência, mas compreendo a decisão de Osmar Dias. Foi uma decisão pessoal (…), não pela relação com o nosso partido, mas desavenças do âmbito familiar, e eu respeito", afirmou.
A falta de apoio do irmão, o presidenciável Alvaro Dias (Podemos), à candidatura de Osmar foi apontada por Arruda como o principal motivo de sua desistência. Neste sábado, em convenção, Alvaro afirmou que não faria alianças no Paraná depois que Osmar desistiu de concorrer. O candidato ao Senado do Podemos, Professor Oriovisto, no entanto, recebeu aval de Ratinho Junior (PSD) para a vaga, apesar de a sigla não ter coligado na majoritária.
Na reunião do MDB, houve discursos diferentes sobre o palanque nacional que a coligação vai priorizar. Enquanto Arruda declarou que prefere Ciro Gomes (PDT), Requião disse que o PCdoB, que faz parte da chapa emedebista no Estado e nacionalmente está ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso pela Operação Lava Jato.