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Saúde pública de Curitiba: mulheres ocupam os principais cargos de chefia

XV CURITIBA
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A Saúde em Curitiba tem presença massiva feminina - inclusive em seus mais altos cargos. - Na imagem, Secretária de Saúde Marcia Huçulak. - Foto: Daniel Castellano / SMCS

 

Os serviços da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba são resultado da força feminina – inclusive nos mais altos cargos – um exemplo de que a presença da mulher em todas as esferas não é apenas possível, mas também essencial à sociedade. A cada dez profissionais da Saúde no SUS Curitibano, oito são mulheres (81%).

Elas estão em todos os pontos de atendimento, inclusive nos cargos de decisão estratégica de gestão. A começar pelo mais alto posto da Secretaria Municipal da Saúde: desde 2017, a enfermeira de carreira Márcia Huçulak comanda a pasta, tendo liderado a equipe em todas as decisões na condução da pandemia de covid-19. 

“Historicamente, a Saúde é um campo feminino, pela natureza do acolhimento, o cuidado e a atenção. Em Curitiba, nós mulheres também estamos na gestão, sempre primando pela excelência do trabalho ao cidadão. O curitibano tem muito a se orgulhar das quase 8 mil trabalhadoras da rede pública de Saúde na cidade”, diz Márcia Huçulak.

Média maior que a mundial

A proporção de mulheres atuantes na Saúde curitibana supera a média mundial: segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mundo afora, 70% dos trabalhadores da Saúde são mulheres. Em Curitiba, representam 81% do total. Dos 9,7 mil profissionais da SMS e na Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), 7,2 mil são mulheres.

Entre as profissionais da rede pública de Saúde da capital paranaense estão enfermeiras, técnicas de enfermagem, médicas, dentistas, assistentes sociais, educadoras físicas, psicólogas, fisioterapeutas, e várias outras profissionais, responsáveis por planejar, executar e manter toda a estrutura de atendimento e que foram ainda mais essenciais durante a pandemia. 

Equidade

Em relação à equidade de gênero, a Saúde pública municipal também já atingiu outra meta que outros setores na sociedade ainda almejam: ter maior participação delas em cargos de decisão.

Além do posto de secretária municipal, as mulheres na Saúde ocupam as duas superintendências – de Gestão e Executiva – e estão em três das seis diretorias da SMS, além de sete das dez coordenações de Distritos Sanitários. Elas coordenam 102 das 108 Unidades de Saúde de Curitiba, no cargo de Autoridade Sanitária Local (ASL); e nas oito Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), cinco mulheres coordenam os trabalhos das equipes.

A equidade de gênero é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Para o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, o desequilíbrio de poder entre homens e mulheres é “a mais teimosa e persistente de todas as desigualdades”.

Ele reforça que o planeta precisa de mais mulheres líderes. “Elas podem pressionar os países a construir um mundo mais justo e sustentável”, diz. A Saúde curitibana já entendeu este caminho. 
 

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