A cena cultural de Curitiba se despediu nesta semana de uma de suas figuras mais carismáticas. Luiz Carlos Chacon de Oliveira, conhecido como o “Roberto Carlos de Curitiba”, faleceu na terça-feira (15), aos 84 anos, na capital paranaense. A morte do artista comoveu familiares, amigos e fãs que, por décadas, acompanharam sua trajetória como sósia do Rei da música brasileira. A despedida foi marcada por emoção e homenagens, incluindo uma mensagem do próprio Roberto Carlos, que lamentou a perda nas redes sociais.
“Chacon foi sempre muito querido, muito simpático e todos nós gostamos muito dele. Que o nosso Deus de bondade o proteja e o abençoe sempre! Amém, amém, amém”, escreveu o cantor em seu perfil oficial no Instagram, acompanhando a mensagem com uma imagem do sósia.
A trajetória de Luiz Carlos Chacon começou no interior do Paraná. Nascido em Mallet, em 1941, ele iniciou sua carreira no rádio em Rio Negro. Foi apenas em 1973, durante uma apresentação em Telêmaco Borba, que as comparações com Roberto Carlos começaram a surgir — motivadas por suas semelhanças físicas com o cantor. Desde então, abraçou a arte como caminho de vida e passou a viver sob o título carinhoso de “Roberto Carlos de Curitiba”.
Chacon também atuou como jornalista, radialista, ator e artista circense, mas foi na performance como sósia que conquistou o carinho do público. Frequentador assíduo da Boca Maldita, ponto icônico do Centro de Curitiba, tornou-se personagem reconhecido na cidade, onde era constantemente abordado por admiradores que buscavam fotos ou simplesmente uma conversa com o “Rei curitibano”.
Durante os shows de Roberto Carlos na capital, Chacon era presença garantida — sempre recebido com atenção e respeito pelo artista original, que o acolhia nos bastidores com admiração mútua.
Luiz Carlos Chacon deixou a esposa, Valquíria, e a filha, Débora. O velório, realizado nesta quarta-feira (16), na capela da Unilutos, no bairro São Francisco, reuniu amigos, familiares e fãs, que prestaram as últimas homenagens a um homem que, por mais de 50 anos, levou alegria, nostalgia e carisma às ruas e palcos da cidade.
A despedida de Chacon marca o fim de uma era para Curitiba, onde ele será lembrado não apenas como sósia de um ídolo nacional, mas como uma figura afetuosa, presente e apaixonada pela arte e pela vida.
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