O deputado estadual Renato Freitas (PT) anunciou, nesta segunda-feira (21), que tomará medidas jurídicas contra a candidatura de Cristina Graeml (PMB) à Prefeitura de Curitiba. O parlamentar petista acusa a campanha da candidata de utilizar sua imagem de forma indevida no programa eleitoral gratuito, onde ele teria aparecido como apoiador de Eduardo Pimentel, o adversário de Graeml no segundo turno das eleições municipais.
No vídeo, a imagem de Freitas foi exibida ao lado de outros políticos de esquerda, insinuando uma aliança de figuras progressistas com a candidatura de Pimentel. No entanto, o deputado classificou a associação como “uma mentira e um desrespeito aos princípios éticos da comunicação”, e afirmou que nunca expressou apoio a nenhum dos dois candidatos que disputam o segundo turno.
Renato Freitas relembrou que, logo após o resultado do primeiro turno, no dia 6 de outubro, ele já havia declarado publicamente sua posição em relação ao segundo turno. Na ocasião, o deputado enfatizou que nenhum dos candidatos representava os interesses das periferias de Curitiba. “Tanto Cristina quanto Pimentel representam a direita, o conservadorismo e o retrocesso na conquista de direitos para as pessoas pobres e negras”, destacou.
Indignado com o uso de sua imagem, Freitas confirmou que está tomando as medidas judiciais necessárias para combater o que chamou de “mentiras” propagadas pela campanha de Cristina Graeml. O deputado também lamentou o cenário político enfrentado pelos eleitores da capital paranaense, ressaltando que o segundo turno se resume a uma escolha entre “duas candidaturas da política tradicional que não favorecem os trabalhadores nem as periferias”.
A disputa pela prefeitura de Curitiba ganhou novos contornos com essa polêmica, ampliando o debate sobre o uso ético da comunicação eleitoral e as estratégias adotadas por cada candidatura para conquistar o apoio de diversos setores políticos.
Freitas reiterou seu compromisso com as causas sociais e afirmou que continuará lutando pela inclusão e pelos direitos das pessoas marginalizadas, independentemente dos resultados eleitorais. “A verdadeira transformação vem de políticas que ouçam as periferias e promovam a igualdade”, concluiu o deputado.