Em uma medida recente que afeta diretamente os motoristas que transitam entre São Paulo e Curitiba, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou um reajuste na tarifa de pedágio da BR-116. Administradas pela Concessionária Autopista Régis Bittencourt S/A, as seis praças de pedágio ao longo deste trecho agora terão um custo aumentado para os usuários.
Essa mudança, já em vigor, eleva a tarifa básica para veículos de categoria 1, incluindo automóveis, caminhonetes e furgões de dois eixos, de R$ 3,90 para R$ 4,00. Esta categoria serve como base para o cálculo das tarifas de outros tipos de veículos, considerando o número de eixos e a capacidade de carga. Assim, os custos variam desde R$ 2,00 para motocicletas e bicicletas motorizadas, até R$ 24,00 para caminhões com reboque e caminhão-trator com semi-reboque de seis eixos e rodagem dupla.
Publicada no Diário Oficial da União, a decisão compreende a 15ª Revisão Ordinária, além das 16ª e 17ª revisões extraordinárias, e incorpora um reajuste de 4,68%, baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A adequação dos valores segue o contrato de concessão, que prevê correções monetárias e revisões para manter o equilíbrio econômico-financeiro do serviço. Com isso, a tarifa básica foi ajustada para R$ 3,95043, com um arredondamento para facilitar a circulação nas praças de pedágio.
Os novos valores são aplicáveis nas seguintes praças de pedágio: P1 em Itapecerica da Serra, P2 em Miracatu, P3 em Juquiá, P4 em Cajati, P5 em Barra do Turvo, todas localizadas no estado de São Paulo, e P6 em Campina Grande do Sul, no Paraná. Esta alteração representa um impacto significativo para os usuários frequentes desta rota, levantando discussões sobre a acessibilidade e os custos de transporte na região.