O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), será incluído como possível pré-candidato à Presidência da República em um novo levantamento nacional de intenção de votos. A pesquisa, realizada pelo instituto Paraná Pesquisas e encomendada pelo PL, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, será finalizada neste domingo (20) e divulgada na próxima semana.
A sondagem tem como objetivo testar nomes que possam representar a direita nas eleições presidenciais de 2026. Além de Ratinho Junior, também serão avaliados o nome da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), considerados expoentes do campo conservador e potenciais herdeiros do capital político bolsonarista.
O governador paranaense já havia se destacado na última pesquisa nacional divulgada pelo Paraná Pesquisas em fevereiro deste ano. Na ocasião, Ratinho Jr. somou 15% das intenções de voto no cenário estimulado, ficando atrás apenas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que apareceu com 33,8%. A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 16 de fevereiro, em 162 municípios, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e grau de confiança de 95%.
Um dos dados que mais chamou atenção naquele levantamento foi o desempenho de Ratinho Jr. na região Sul, onde superou Lula com 33,6% contra 21,9%. O resultado reflete a alta popularidade do governador, que tem cerca de 80% de aprovação no estado, além de sua liderança no Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), formado pelos sete governadores das duas regiões.
Entre o eleitorado evangélico, Ratinho também demonstrou força, ficando em situação de empate técnico com Lula. O desempenho reforça a percepção de que ele pode ocupar um espaço relevante na disputa nacional, especialmente caso o ex-presidente Jair Bolsonaro esteja impedido de concorrer por conta de sua inelegibilidade.
A nova rodada de pesquisa será fundamental para medir o potencial competitivo de Ratinho Jr. em meio a nomes já consolidados no campo da direita. A divulgação dos dados após a Páscoa deve aquecer o debate sobre sucessão presidencial e posicionar o governador do Paraná de forma mais clara no cenário político nacional.
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