Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro resultou em confusão na residência do rapper Oruam, localizada no bairro do Joá, zona Oeste da capital fluminense, na noite de segunda-feira (21). Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) foram ao local após receberem informações sobre a presença de um adolescente com mandado de prisão em aberto.
Segundo a polícia, o jovem seria segurança de Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, apontado como chefe do Comando Vermelho e um dos principais ladrões de veículos do estado. O menor foi apreendido e levado até a viatura, momento em que Oruam e outras pessoas presentes na residência começaram a reagir.
De acordo com a DRE, o grupo lançou pedras contra os agentes, ferindo um policial. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o rapper insultando o delegado Moisés Santana, titular da DRE, além de registrar viaturas sendo atacadas. Oruam afirmou que mais de 20 viaturas estavam em frente à sua casa e convocou seus seguidores para comparecerem ao local.
Durante a ação, Pablo Ricardo Paula Silva de Moraes foi preso em flagrante por supostamente atirar pedras e desacatar os policiais. Ele foi autuado por desacato, resistência qualificada, lesão corporal, ameaça, dano e associação para o tráfico. Após os confrontos, Oruam publicou vídeos afirmando que deixou o Joá e foi para o Complexo da Penha, onde afirmou estar protegido.
Em outro vídeo, o rapper mostrou um cômodo da casa revirado, alegando que os agentes invadiram a residência. As investigações continuam, e nesta terça-feira (22), a Polícia Civil confirmou que Oruam será indiciado por associação ao tráfico e por envolvimento com o Comando Vermelho. A acusação é baseada no episódio ocorrido e em ligações do artista com integrantes da facção.







