A escolha de Haddad, segundo dirigentes, seria um indicativo de que ele é o favorito para substituir Lula na disputa ao Planalto caso o ex-presidente seja barrado pela Lei da Ficha Limpa.
As outras opções são Manuela d'Ávila, oficializada candidata à Presidência pelo PCdoB, ou um vice "laranja", do PT, que cumpriria a função de ser porta-voz de Lula durante a campanha, mas que poderia ser substituído em um segundo momento, quando a situação do ex-presidente estiver definida.
A indicação de Jaques Wagner, outro "plano B", para vice seria mais difícil, porque o ex-ministro vai ter de registrar a candidatura ao Senado pela Bahia também até Domingo.
A estratégia inicial do PT era que o encontro nacional amanhã homologasse o nome de Lula para candidato a presidente e delegasse à direção nacional do partido a incumbência de escolher o vice até o 14 de agosto. No entanto, os advogados do PT chagaram à conclusão de que a estratégia é arriscada, já que, embora haja jurisprudências conflitantes, a lei eleitoral prevê a escolha de candidatos a presidente e vice até 24 horas depois do prazo final para as convenções, que vence domingo.
Caso o nome de Haddad seja escolhido para vice, o ex-prefeito pode tanto ser substituído por um representante de outro partido quanto ser colocado na cabeça da chapa, no lugar de Lula. O nome preferido para ser o vice "definitivo" é o da presidenciável do PCdoB. "O único nome que temos a possibilidade de ter agora é a Manuela", afirmou o ex-ministro Gilberto Carvalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.