PRTB se pronuncia: laudo falso foi um grande erro, declara presidente do partido de Marçal

No último domingo (6), o presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, classificou como um “grande erro” a divulgação de um receituário médico falso feito por Pablo Marçal, que insinuava a ligação do candidato Guilherme Boulos (PSOL) ao uso de drogas. A declaração ocorreu durante uma coletiva de imprensa improvisada na zona oeste de São Paulo, após a apuração dos votos do primeiro turno das eleições, em que Marçal ficou fora do segundo turno por uma diferença estreita em relação a Boulos e ao candidato Nunes.

Avalanche ressaltou que o PRTB desconhecia a existência do laudo falso e foi surpreendido pela publicação. “Acho que quem o orientou a fazer isso cometeu um grande erro”, afirmou, referindo-se ao ato de Marçal, que, na sexta-feira (4), havia postado em sua conta no Instagram um receituário da clínica Mais Consultas, vinculando Boulos ao consumo de cocaína. A autenticidade do documento foi prontamente contestada, sendo revelado que se tratava de uma falsificação, fato que foi confirmado pela Polícia Civil de São Paulo.

Além disso, na mesma ocasião, o proprietário da clínica mencionada, Dr. Luiz Teixeira, emitiu uma nota negando qualquer envolvimento na falsificação do receituário e esclarecendo que Boulos nunca foi atendido em seu estabelecimento. O comunicado, enviado por seu advogado, enfatizou que a declaração pública foi feita intencionalmente após o encerramento do horário de votação, visando preservar a transparência do processo eleitoral.

Apesar da situação, Avalanche destacou que o PRTB emergiu fortalecido das eleições. Sua análise sugere uma resiliência do partido diante de um episódio que poderia manchar a imagem da sigla. A situação levanta questões sobre a ética na política e o impacto de informações falsas no processo eleitoral, enfatizando a importância da veracidade e da responsabilidade na comunicação durante as campanhas. A resposta rápida e a negação de envolvimento por parte da clínica também indicam uma tentativa de proteger a reputação de seus profissionais e a integridade do processo eleitoral.