Projeto de lei quer restringir eventos barulhentos no Centro de Curitiba; vereador Eder Borges explica proposta

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Foto: Xv Curitiba

O vereador Eder Borges (PL) apresentou um projeto de lei na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) que visa proibir a realização de eventos em espaços públicos externos na região central da cidade. A proposta busca garantir o sossego dos moradores, com atenção especial a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), bebês, idosos e animais de estimação.

Em entrevista nesta segunda-feira (12), Eder Borges afirmou que o objetivo do projeto é promover a paz pública e assegurar um ambiente urbano mais ordenado, com restrições de horário e remanejamento de eventos para áreas não residenciais. “Esse projeto tem por objetivo estabelecer a paz pública, a urbanidade em Curitiba, fazendo uma restrição de horários e remanejando pontualmente eventos para áreas não residenciais”, declarou.

O vereador citou como exemplo os transtornos causados pelo pré-carnaval de Curitiba, que teria gerado incômodos como barulho excessivo, vandalismo e consumo de drogas nas ruas. “É uma população que é, em grande parte, idosa e que sofreu muito, porque são eventos que não respeitam limites de horário. Essas pessoas são obrigadas a conviver com algazarras, vandalismo, abuso de drogas”, afirmou.

Borges esclareceu que o projeto não afeta o funcionamento de bares e restaurantes. “Nosso projeto não legisla sobre o funcionamento desses estabelecimentos. Vi que a Abrabar postou uma nota completamente equivocada. Nosso projeto não tem nada a ver com isso”, destacou.

Ele ainda defendeu que a iniciativa visa tornar o centro da cidade mais seguro e acolhedor, contribuindo para o fomento da economia local. Segundo o vereador, eventos tradicionais e organizados, como a Marcha para Jesus ou ações promovidas por grandes marcas, não seriam impactados. “São eventos que têm hora para acabar. O que precisamos controlar são eventos pontuais, principalmente nos arredores do Centro Histórico, que têm trazido uma série de transtornos aos moradores e que, em nada, agregam para Curitiba”, completou.

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