O programa Jovens Empreendedores Primeiros Passos (Jepp), parceria da Secretaria Municipal da Educação com o Sebrae, será ampliado neste ano. O Jepp será levado a 31 escolas, abrangendo quatro mil estudantes do 1° ao 5° ano do ensino fundamental para desenvolver qualidades e atitudes empreendedoras nas turmas. No ano passado, foram dez escolas com 43 professores formados para as atividades e aproximadamente 1.800 estudantes atendidos.
No grupo das 21 novas unidades que integrarão o programa estão as três escolas municipais de educação básica na modalidade de educação especial: Ali Bark (Seminário), Helena Wladimirna Antipoff (Boqueirão) e Tomas Edison de Andrade Vieira (Capão Raso).
“O protagonismo desenvolvido nos meninos e meninas e a percepção de que novas habilidades e comportamentos surgiram nas turmas despertaram o interesse de participação de outras escolas e foi decisivo para a ampliação do programa”, diz a gerente do programa Linhas do Conhecimento, Scheilla Maria Orlosqui.
O princípio do Jovens Empreendedores Primeiros Passos é de que a educação precisa ser transformadora, provocadora de quebras de paradigmas e do desenvolvimento de habilidades e comportamentos para a autonomia das pessoas. A parceria com Sebrae e adesão ao Jepp, explica a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila, reafirma o objetivo da gestão para o estímulo da criatividade, do pensamento crítico e inovador dos estudantes.
“Despertamos o comportamento empreendedor para que nossos estudantes adquiram conhecimentos necessários para desenvolver projetos, sendo sensíveis às questões ambientais e de sustentabilidade e preparados para a cooperação e o trabalho em equipe”, diz a secretária.
Feira
Os professores responsáveis pelas práticas nas escolas passam por uma formação profissional de 30 horas, ofertada pelo Sebrae. A partir daí, multiplicam, de forma lúdica e adequada ao currículo escolar, as práticas de aprendizagem entre os estudantes.
Uma das ações já realizadas foi a feira do empreendedorismo. Cada escola promoveu a sua, convidando a comunidade para conhecer e comprar brinquedos e objetos desenvolvidos ao longo do projeto. O dinheiro foi revertido para compra de materiais para as escolas.
Até chegarem às barracas com suas produções, os estudantes participaram de atividades nas quais foram orientados a identificar oportunidades ao seu redor, calcular riscos e tomar decisões. Tudo com muita diversão, porém, a partir de uma proposta pedagógica adequada a cada ano do ensino fundamental.