Priscilla Alcântara, revelou os bastidores de sua transformação artística, caracterizada pela simplificação de seu nome e uma reviravolta visual marcante. Em uma conversa franca com a revista Quem nesta quarta-feira, a cantora desvendou o véu sobre seu futuro no pop, distanciando-se de suas raízes no gospel. Com os cabelos agora curtos e tingidos de um vermelho ardente, Priscilla encara este movimento como um renascimento, uma metamorfose que reflete mudanças internas projetadas em sua expressão artística.
“É um recomeço”, ela declarou, enfatizando que sua evolução pessoal é inseparável da arte que produz. A transição, naturalmente, despertou um mosaico de reações, desde aplausos até críticas mais severas, particularmente oriundas da comunidade evangélica. A cantora mantém-se resiliente diante dos comentários adversos, incentivando seus seguidores a transcenderem a imagem preconcebida que tinham dela. “Isso é tudo o que eu posso oferecer e, se não for o suficiente, eu já não posso fazer nada”, respondeu com uma resolução firme.
Essa coragem de se reinventar, segundo Priscilla, vem de um lugar de autoconhecimento e maturidade. Sua jornada rumo ao autoconhecimento a fez perceber que estava pronta para mostrar ao mundo sua verdadeira essência. Em declarações anteriores, já havia enfrentado críticas por supostamente se afastar dos preceitos religiosos, mas esclareceu que se afastou apenas daquilo que lhe era nocivo — das expectativas alheias, do fanatismo e dos dogmas limitantes.
Esta fase de transição e declarações fortes indicam não apenas uma mudança de gênero musical, mas também uma postura desafiadora frente às normativas e pressões sociais, delineando o contorno de uma artista que busca sua autenticidade na arte e na vida.