Entre os focos das ações de fiscalização da PRF estão o combate à embriaguez ao volante, o controle de velocidade através de radares portáteis, a fiscalização de ultrapassagens indevida e uma atenção especial ao uso do cinto de segurança. Com seis dias de duração, a Operação Carnaval termina às 23h59 de quarta-feira (14).
Fonte: Polícia Rodoviária Federal
No Paraná
Desde 2014, conforme levantamento da Polícia Rodoviária Federal, 63 pessoas morreram em feriados prolongados de Carnaval em rodovias federais do Paraná. Foram registrados, em média, 16 mortes a cada feriado.
Entre as principais causas dos acidentes com mortes no Carnaval de 2017 estão as ultrapassagens indevidas, desobediência à sinalização, sono e desatenção.
Oito das 20 mortes registradas no feriado passado ocorreram em colisões frontais. Treze aconteceram à noite ou de madrugada. Com exceção de uma, todas foram registradas com pista seca e em pelo menos três dos acidentes houve vítimas que foram ejetadas de seus veículos, o que indica que elas provavelmente não usavam cinto de segurança. Ainda foram registrados 192 acidentes e 196 pessoas feridas.
No Carnaval de 2017, os agentes da PRF multaram 173 motoristas dirigindo sob efeito de álcool no estado, o equivalente a um flagrante a cada 50 minutos.
Outros 845 motoristas foram autuados por efetuar manobras de ultrapassagem forçada ou em locais proibidos pela sinalização. E 14,5 mil tiveram imagens das placas de seus veículos capturadas por radares portáteis da PRF por transitar em velocidade superior à máxima permitida.
A PRF autuou ainda 106 motoristas por transportar crianças sem o uso de cadeirinha, bebê-conforto ou assento de elevação.
Cintos nas estradas
A Polícia Rodoviária Federal fará ao longo do Carnaval deste ano uma série de ações de educação para o trânsito em todas as regiões do Paraná.
Durante todo o feriado, agentes presentes nas Unidades Operacionais da PRF de todo o estado realizarão abordagens a passageiros e motoristas, com breves palestras acerca da importância do uso do cinto de segurança.
Em caso de acidente, o cinto de segurança, quando utilizado, evita que o passageiro seja arremessado contra partes internas de veículos, contra outros ocupantes ou mesmo para fora do veículo.
Uma pesquisa realizada em 2005 pelo programa SOS Estradas apontou que apenas 2% dos passageiros de ônibus de viagem disseram usar o dispositivo.
Foto: Divulgação PRF