A Prefeitura de Niterói, no Rio de Janeiro, confirmou que irá custear o translado do corpo de Juliana Marins, de 26 anos, moradora da cidade que morreu na Indonésia após cair em um vulcão durante uma trilha. O prefeito Rodrigo Neves (PDT) afirmou ter conversado com a irmã da vítima e garantiu o apoio necessário para trazer o corpo de volta ao Brasil. A cidade também decretou luto oficial de três dias.
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Juliana faleceu após escorregar durante uma caminhada na sexta-feira (20), em uma trilha na região de um vulcão na ilha de Lombok. O resgate do corpo teve início na noite de terça-feira (25), após quatro dias de buscas, e agora a perícia médica local irá apurar a causa e o horário exato da morte.
Paralelamente, o ex-jogador de futebol Alexandre Pato manifestou apoio à família e se dispôs a ajudar financeiramente com o translado, cujo custo está estimado entre R$ 20 mil e R$ 30 mil.
Já o Itamaraty informou que não pode arcar com as despesas do transporte do corpo, por restrições legais. Segundo o artigo 257 do Decreto 9.199/2017, o governo brasileiro não tem autorização para custear despesas relacionadas ao sepultamento ou translado de cidadãos mortos no exterior. O papel das embaixadas e consulados se limita à assistência documental e contato com autoridades locais.
O corpo de Juliana será velado e sepultado em Niterói, após os trâmites legais na Indonésia. A família aguarda a liberação oficial para concluir o processo de repatriação.




