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Prefeitura de Curitiba vai limpar e monitorar endereços onde vivem acumuladores

XV CURITIBA
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Prefeitura vai limpar e monitorar endereços onde vivem acumuladores em Curitiba Foto: Divulgação

A Prefeitura de Curitiba fará novas ações integradas para limpar terrenos e imóveis onde vivem acumuladores. As blitze sanitárias serão feitas para evitar a proliferação de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Na segunda-feira (4/3), a primeira ação deste tipo foi feita no bairro Capão Raso e retirou 15 toneladas de resíduos inservíveis de um imóvel.

As equipes da Prefeitura mapearam 70 endereços da cidade onde foram identificados moradores que acumulam resíduos e objetos sem utilidade. Estes locais vão receber visitas das equipes da ação integrada, que é formada por funcionários da Limpeza Pública e Fundação de Ação Social, psicólogo, agentes da Saúde, da Educação Ambiental, da Vigilância Sanitária e da Guarda Municipal.

“Determinei a blitz sanitária nos endereços dos acumuladores mapeados pela Prefeitura de Curitiba. Vamos limpar e controlar os endereços, que fazem mal à toda população de Curitiba. O abuso individual cessa diante do direito de todos”, disse o prefeito Rafael Greca.

Todos os endereços mapeados serão incluídos no Hipervisor Urbano, recentemente inaugurado pelo prefeito Rafael Greca, para serem permanentemente inspecionados. O Hipervisor Urbano é uma plataforma de compartilhamento de dados públicos munida de ferramentas capazes de coletar, processar e distribuir informações, possibilitando gerir serviços em tempo real e planejar políticas públicas.

Ação interdisciplinar

O acúmulo compulsivo de objetos e de animais é um agravo de saúde pública complexo e que exige a ação interdisciplinar, especialmente nas áreas da atenção à saúde, da saúde mental, do meio ambiente, da vigilância sanitária e da assistência social.

A acumulação compulsiva acarreta riscos à saúde, ao meio ambiente, afeta as relações pessoais e sociais e essa perda de vínculos é agravada pelo envelhecimento.

Estudos apontam que, embora alguns sinais possam surgir na infância ou adolescência, a intensificação dos sintomas ocorre a partir da meia idade, com agravamento progressivo do quadro, e que isso independe de classe social ou renda familiar.

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