Na noite de sexta-feira, 6, uma situação inusitada ocorreu envolvendo um grupo de moradores de rua e um ônibus que partia de Curitiba, Paraná, com destino a Balneário Camboriú. Uma passageira do veículo, ao perceber a presença dos moradores de rua, acionou a Abordagem Social, preocupada com a situação.
Por volta das 22h, quando o ônibus chegou à rodoviária de Balneário Camboriú, uma equipe do Resgate Social já aguardava para acompanhar o desembarque dos indivíduos em situação de rua. Durante a abordagem, os moradores relataram que as passagens haviam sido fornecidas pela prefeitura de Curitiba.
Essa revelação causou alvoroço e gerou uma série de vídeos que circularam nas redes sociais, levantando questionamentos sobre as políticas da prefeitura de Curitiba para lidar com a população de rua. Em resposta às acusações e à confusão gerada pelos vídeos, a prefeitura de Curitiba emitiu uma nota oficial negando as alegações.
Segundo a nota, a Prefeitura de Curitiba, através da Fundação de Ação Social (FAS), esclareceu que não promove a remoção forçada de pessoas em situação de rua. A FAS afirmou que oferece passagens apenas para aqueles que desejam retornar voluntariamente às suas cidades de origem ou que possuem vínculos comprovados com o destino almejado. A concessão dessas passagens é um processo cuidadoso, que envolve atendimento e análise técnica, além de contato com familiares nas cidades de origem dos indivíduos.
A Prefeitura enfatizou seu compromisso com as diretrizes nacionais de atendimento às pessoas em situação de rua, ressaltando o respeito e a dignidade no trato com essa parcela da população. O episódio destacou a complexidade e os desafios enfrentados no gerenciamento das políticas sociais voltadas para a população em situação de vulnerabilidade.
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