Curitiba celebra um marco significativo na causa animal com o anúncio do primeiro hospital veterinário público do Paraná. Na última quarta-feira, o prefeito Rafael Greca, acompanhado do vice-prefeito e secretário de Estado das Cidades, Eduardo Pimentel, revelou os planos para o Hospital Veterinário Municipal de Curitiba. Este evento, realizado no Salão Brasil da Prefeitura, contou com a presença de importantes figuras, incluindo o deputado federal Delegado Matheus Laiola, que prometeu uma emenda parlamentar para apoiar o projeto.
Greca expressou sua esperança de ver o hospital em funcionamento o mais rápido possível, idealmente até 4 de outubro, Dia de São Francisco de Assis. Ele destacou a importância de uma sociedade amorosa e não violenta, enfatizando os esforços contínuos de Curitiba na plantação anual de 100 mil árvores.
O vice-prefeito Pimentel enfatizou que a criação do hospital é um aprimoramento do trabalho da Rede de Proteção Animal de Curitiba, que já oferece castrações públicas, microchipagens gratuitas, Banco Municipal de Ração, ambulância de resgate animal e um Centro de Referência para Animais em Situação de Risco.
O projeto foi viabilizado pela Lei Municipal nº 16.272, que permitiu a doação de um terreno pela Votorantim Cimentos S.A no bairro Taboão. Este local, que também abrigará o 49º parque municipal de Curitiba, será adaptado para o hospital.
Focado em animais domésticos de famílias em vulnerabilidade social, o hospital oferecerá serviços gratuitos como consultas, cirurgias, exames laboratoriais e de imagem, atendimento ambulatorial e internação, abrangendo especialidades diversas.
Com a emenda parlamentar de R$ 4,5 milhões assegurada por Laiola, o hospital representa um grande avanço para a cidade em termos de proteção animal. A secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza Dias, ressaltou a importância do hospital para a saúde pública e a prevenção de zoonoses.
A iniciativa é parte do compromisso de Curitiba com o bem-estar animal, evidenciado por um investimento anual superior a R$ 8,5 milhões e a castração de mais de 116 mil pets desde 2017, conforme explicado por Edson Evaristo, diretor de Pesquisa e Conservação da Fauna. Este projeto é um exemplo emblemático do comprometimento da cidade com a causa animal e o bem-estar de seus cidadãos e seus animais de estimação.