Prefeitura de Curitiba desmente denúncia sobre corte de árvores e obras em terreno público no Bigorrilho

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Foto: Luiz Costa /SMCS

A Prefeitura de Curitiba divulgou uma nota oficial nesta terça-feira (15) para esclarecer informações divulgadas pela vereadora Laís Leão (PDT) sobre um suposto corte de árvores e o início de obras em um terreno público localizado na Rua Lúcio Razera, 732, no bairro Bigorrilho, onde está instalado o monumento conhecido como Chapéu Pensador.

A parlamentar havia publicado uma denúncia alertando para o risco de supressão de vegetação e possível avanço de empreendimentos privados na área, pedindo transparência sobre a situação do terreno. A publicação repercutiu nas redes sociais e gerou preocupação entre moradores e defensores do meio ambiente.

Em resposta, a Prefeitura de Curitiba afirmou que as informações não procedem. Segundo a nota, o terreno é formado por quatro Indicações Fiscais (IFs) — identificadores usados para o controle e a gestão de imóveis municipais. Apenas uma dessas áreas, onde está o Chapéu Pensador, pertence ao Município.

O comunicado reforça que não há qualquer previsão de corte de árvores e que não existe protocolo em tramitação na Secretaria Municipal de Urbanismo referente à construção de edificações nas demais áreas do lote. Também não há recursos em análise no Conselho Municipal de Urbanismo sobre a viabilidade de empreendimentos no local.

A administração municipal destacou ainda que não autoriza obras ou construções que contrariem a legislação ambiental vigente, reafirmando o compromisso da cidade com a preservação de suas áreas verdes.

Com o esclarecimento, a Prefeitura busca conter a disseminação de informações incorretas e garantir transparência sobre o uso de espaços públicos em Curitiba.

Nota da vereadora Laís Leão:
O mandato da vereadora Laís Leão foi procurado na última segunda-feira (13) por diversos moradores preocupados com a possibilidade de a área conhecida como “Bosque da Copel”, localizada no bairro Bigorrilho, abrigar um empreendimento de diversos prédios.

Considerando que a principal função do Poder Legislativo é fiscalizar, prontamente o mandato utilizou mecanismos oficiais (Requerimento de Pedido de Informação e ofício) para esclarecer as dúvidas relacionadas aos relatos recebidos.

Para tanto, foram acionadas a Copel, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA),a Secretaria Municipal de Urbanismo e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Sustentável. Além disso, o Ministério Público do Paraná, por meio da Procuradoria do Meio Ambiente, foi acionado para apurar o caso.

O mandato da vereadora Laís Leão não deixa nenhuma denúncia recebida de munícipes sem encaminhamento.

Em nota da Prefeitura de Curitiba, enviada à imprensa, não constam informações da titularidade de toda a área, por exemplo, ou sobre a criação de uma  Reserva Particular do Patrimônio Natural Municipal (RPPNM) na região, conforme protocolo de intenções assinado em 2018. Cabe frisar que as respostas não foram enviadas formalmente ao mandato, apenas à imprensa.

Seguiremos cobrando até termos esclarecidas TODAS as dúvidas levantadas pela população.

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