Prefeitura avança na adoção de fiação elétrica subterrânea em Curitiba

3 Min de leitura
Foto: Foto: Orlando Kissner/SMCS e IA

O prefeito Eduardo Pimentel comandou, nesta terça-feira (11/11). na Prefeitura, nova reunião de trabalho do projeto de parceria público-privada (PPP) destinada ao enterramento do cabeamento elétrico e de telecomunicações de Curitiba. A expectativa é assinar o contrato para o início dos estudos de viabilidade e modelagem da PPP com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) até o fim do ano.

Participaram da reunião representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Companhia Paranaense de Energia (Copel), da Pars, empresa de concessões e parcerias público privadas do município, secretários de governo, além de assessores técnicos da Secretaria de Planejamento, Finanças e Orçamento.

“Queremos avançar com consistência neste projeto, que é um desafio, é complexo, mas que vai trazer muitos benefícios para nossa cidade”, disse o prefeito. ao abrir os trabalhos.

Solução inteligente

A implantação de fiação subterrânea é considerada uma solução de cidades inteligentes, ao proporcionar modernização da infraestrutura urbana; incremento na qualidade da distribuição de energia elétrica e telecomunicações; diminuição do risco de acidentes envolvendo a rede (choques, incêndios); menor exposição a efeitos de eventos climáticos e a vandalismos e furtos de cabos; além da melhora estética da cidade.

A intenção inicial é enterrar 120 quilômetros de fiação em vias pavimentadas em Curitiba, com foco em áreas prioritárias, com regiões mais adensadas, turísticas, históricas ou com problemas de resiliência.

Segundo o secretário de Planejamento, Finanças e Orçamento, Vitor Puppi, nas próximas semanas o BNDES deve enviar uma proposta de minuta de contrato. “Vamos analisar e a ideia é que até o fim do ano, no máximo início do próximo ano, assinar o contrato para início dos estudos”, disse Puppi.

Estética e eficiência

Além do enterramento da fiação, projeto deve contemplar também melhoria da rede área da cidade, segundo Gustavo Nonato, chefe do departamento de soluções e projetos de infraestrutura social do BNDES.  “A intenção não é apenas enterrar a fiação, mas melhorar a estética e a eficiência da rede também”, afirmou.

Segundo ele, o contrato para estudos de PPP de enterramento de fios deve seguir o padrão de outros já firmados com a Prefeitura, como o da iluminação pública e para estruturação do edital da nova concessão do transporte coletivo. Após a assinatura do contrato, o BNDES dá início ao processo de escolha do consórcio para início dos estudos.

“É um desafio jurídico, regulatório e financeiro, mas entendo que o BNDES está comprometido a fazer isso junto com Curitiba. Um modelo de negócios como esse é possivelmente o primeiro do Brasil nesse formato”, diz Stella Coimbra, diretora executiva da Pars.

 

Compartilhe o artigo