Na noite de sábado, 26 de outubro, um trágico acidente na PR 484, em Quedas do Iguaçu, resultou na morte de Renan Cesar, de 26 anos, e expôs a situação legal do prefeito de Boa Vista da Aparecida, Leonir Antunes dos Santos. Ele estava ao volante de um veículo Cruze da frota municipal, apesar de ter seu direito de dirigir suspenso, uma infração que levanta questões sobre a responsabilidade e a segurança no trânsito.
O prefeito já havia sido flagrado em uma situação de embriaguez em 2018, quando dirigia na BR 163, em Capitão Leônidas Marques. Na ocasião, ele foi submetido ao teste do etilômetro pela Polícia Rodoviária Federal, que indicou 0,14 miligramas de álcool por litro de sangue, valor que não ultrapassou o limite legal de 0,30 mg/l. Embora não tenha sido preso, essa infração resultou em uma multa gravíssima e na suspensão de sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por 24 meses.
Além de dirigir sob restrições, o prefeito também enfrentou acusações de transporte de galos de rinha em um veículo Jetta, que também faz parte da frota municipal. Para reverter a suspensão de sua CNH e retomar a direção legalmente, ele precisa completar um curso de reciclagem, uma exigência que ainda não foi cumprida.
O Cruze, veículo envolvido no acidente fatal, tem um histórico de multas, acumulando até o momento 16 registros. Dentre essas, duas multas permanecem pendentes, totalizando R$ 612,85. Até agora, foram gastos aproximadamente R$ 4.919,02 em multas já quitadas, um ônus financeiro que se soma à já complicada situação do prefeito.