A última análise de balneabilidade do Instituto do Meio Ambiente (IMA), com dados coletados no dia 2 de fevereiro – última quinta-feira – apontam quatro pontos na Praia Central de Balneário Camboriú onde o número de bactérias escherichia coli nas amostras analisadas chegou ao nível máximo que a avaliação técnica consegue identificar, 24.196 para cada 100 mililitros de água do mar.
São 30 vezes mais do que o limite que serve como “ponto de inflexão” para considerar um local impróprio na análise de balneabilidade, que é de 800 bactérias escherichia coli a cada 100 ml. Funciona assim: o ponto é considerado próprio quando, em pelo menos 80% das últimas cinco análises, obteve valores abaixo de 800. E é considerado impróprio quando em mais de 20% das análises o local apontar mais de 800 escherichia coli por 100 ml, ou quando, na última coleta, o resultado por superior a 2000.
O índice máximo, de 24.196, aparece nos pontos de coleta das ruas 3.000, 4.000, 3.500 e 1.400, entre o Central e a Barra Sul. A situação da Rua 1.400 é a mais preocupante. Amostras retiradas no local apresentaram o nível máximo de coliformes fecais nas duas análises feitas na última semana, nos dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro. Foi a estreia das análises em dobro do IMA, em mais de 80 praias de Santa Catarina.
Os resultados contestam a hipótese de que o maior número de coletas seria suficiente para agilizar a condição de propriedade das praias do Estado – o deputado estadual Carlos Humberto Silva (PL), ex-vice-prefeito de Balneário, foi um dos principais defensores da ideia. Se há um índice muito alto de coliformes fecais, o ponto segue impróprio para banho.
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