A Prefeitura de Curitiba concluiu nesta quarta-feira (13/7) a instalação de quatro câmeras na Praça do Japão para o videomonitoramento da região próxima à praça, no cruzamento entre as avenidas Sete de Setembro e República Argentina, no Batel, por onde passam importantes linhas de ônibus.
Os equipamentos fazem parte da Muralha Digital e terão acompanhamento 24 horas a partir do Centro de Controle Operacional da Muralha, programa que alia policiamento e tecnologia da informação para tornar a cidade mais segura.
“A Muralha Digital representa a nossa estrutura tecnológica e de servidores na cidade que não dorme. Curitiba é cidade inteligente e temos construído e ampliado a nossa rede de equipamentos com videomonitoramento para a segurança da nossa população em tempo real e de forma ágil”, resume o prefeito Rafael Greca.
Nesta semana, Curitiba recebeu as 50 primeiras câmeras corporais que serão utilizadas pelo efetivo da Guarda Municipal. Elas integram a Muralha Digital e dentro de alguns meses também estarão integradas ao Centro de Controle Operacional.
Os equipamentos da Praça do Japão estão instalados em quatro postes, um deles com mais de dez metros de altura, onde está afixada a câmera panorâmica, que permite visibilidade a uma distância de até 400 metros, num ângulo de 360 graus. Os outros têm alcance de até 150 metros.
O conjunto de câmeras dá visibilidade não apenas às avenidas Sete de Setembro e República Argentina, mas também às ruas Francisco Rocha, Saint Hilaire, Padre Ildefonso e Alexandre Gutierrez que chegam à Praça.
Morador do Alto Boqueirão, o videomaker João Ferreira dos Santos Neto, aprovou a instalação. “Acredito que é mais um passo para a segurança. Eu, que costumo levar comigo muitos equipamentos e objetos de valor, tenho sempre que analisar onde é mais seguro para mim. Seria interessante instalar noutros locais da cidade”, disse o jovem.
A professora Karine Russo, de Catanduva, interior paulista, esteve com os pais, Rosemary e Odival Omito, na Praça do Japão. A família que está em Curitiba a passeio comentou que na cidade onde moram há câmeras nos acessos. “Hoje em dia é necessário. Assim a gente se sente mais confortável, mais à vontade”, afirmou Karine.
Câmeras da Muralha
Além da Praça do Japão, em Curitiba, o videomonitoramento é feito em espaços como a Praça Redentor, no São Francisco (conhecida como Praça do Gaúcho). O quarto cemitério a receber os equipamentos foi o Santa Cândida. Além dele, as câmeras estão em funcionamento em mais três cemitérios municipais – São Francisco de Paula, Água Verde e Boqueirão.
Também fazem parte da Muralha os equipamentos instalados nas Ruas da Cidadania, rodoferroviária, escolas, rodovias de acesso a Curitiba. O total de equipamentos para o monitoramento espalhados em pontos estratégicos da cidade é de 1.355 locais com grande fluxo de pessoas com imagens verificadas em tempo real, 24 horas.
Os radares e sensores espalhados pela cidade também fazem parte do programa. Até agora estão em funcionamento 223 deles, de um total de 255 previstos. Mulheres vítimas de violência doméstica e que utilizam o botão de pânico também têm os equipamentos vinculados ao Centro de Controle Operacional.
Nos próximos meses, o projeto da Muralha Digital prevê ainda a instalação de equipamentos integrados ao sistema no Jardim Botânico e nos parques Tanguá, Passeio Público e Barigui.
Melhorias na Praça
Ponto de partida do corredor de cerejeiras que vai embelezar a Avenida Sete de Setembro, a Praça do Japão vem recebendo uma série de melhorias da Prefeitura de Curitiba. Recentemente, a Secretaria do Meio Ambiente promoveu melhorias no paisagismo e conserto do fundo dos lagos. Está programada, ainda, a estátua do Buda, que fica em um deles.